As Gerações Z e Alpha já representam um dos públicos mais importantes para marcas que querem se manter relevantes no presente e no futuro.Segundo o novo estudo da LOI e do InstitutoZ, essas gerações somam mais de 4 bilhões de pessoas no mundo,sendo cerca de 51 milhões da Geração Z e uma parte crescente da Alpha no Brasil. Só a Gen Z movimenta R$ 662 bilhões por ano no país.
Para as empresas, o grande desafio está em deixar de tratar os jovens como um único bloco e começar a enxergar as múltiplas identidades, códigos culturais e formas de consumo que caracterizam esses públicos.
O impacto da cultura phygital e da creator economy no consumo jovem
O estudo mostra que integrar o mundo digital e o físico virou requisito para gerar conexão e pertencimento entre os jovens consumidores. Além disso, a influência dos criadores de conteúdo pesa cada vez mais: 80% da Gen Z já comprou alimentos recomendados por influenciadores e 66% foi a eventos culturais por indicação de creators. Mas o poder não está só nos grandes nomes: 37% confiam mais em micro e médios influenciadores, enquanto apenas 7% preferem os de base gigante.
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Marcas precisam parar de impactar e começar a envolver
Para Luiz Menezes, fundador da Trope e criador de conteúdo com projetos para marcas como Meta, Disney e Itaú, o segredo está em mudar a postura das empresas: “É preciso que as marcas deixem de tentar impactar a Geração Z e comecem a envolvê-la”, afirma.
Isso significa investir em ações mais autênticas, presença consistente e experiências que realmente dialoguem com o universo das novas gerações. Casos como Carmed, Netflix e Roblox são exemplos de quem soube adaptar linguagem, canais e colabs para criar conexões legítimas com esse público.
