Marisa Maio, a influenciadora que não existe, mas já fatura como se fosse real 

Com mais de 200 mil seguidores no Instagram, parcerias com grandes marcas e um engajamento digno de influenciadores reais, Marisa Maio virou um dos nomes mais comentados da internet nas últimas semanas. O detalhe? Ela não existe.

Criada por inteligência artificial, Marisa se tornou um verdadeiro fenômeno e reacendeu o debate sobre os caminhos da creator economy na era dos avatares digitais.

O impacto foi tanto que o avatar fechou contrato com marcas como Magalu, mostrando que até empresas consolidadas no mercado já enxergam potencial nesse tipo de influenciador virtual.

O avatar que virou case na creator economy

Marisa Maio foi construída como uma influenciadora autêntica, com rotina, estilo próprio e até um “jeito de falar” pensado para gerar identificação. Com posts bem produzidos e uma presença digital consistente, o avatar conquistou marcas e público antes mesmo de muita gente perceber que se tratava de uma personagem criada por IA.

Para o mercado, o sucesso de Marisa mostra como a inteligência artificial está deixando de ser uma ferramenta de apoio para se tornar protagonista na criação de figuras públicas digitais. Mas o case também reforça: por trás da IA, o olhar estratégico humano continua essencial.

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O futuro dos criadores digitais na era da IA

Para marcas, a ideia de trabalhar com avatares como Marisa Maio representa a chance de desenvolver influenciadores sob medida, com controle total sobre imagem, discurso e posicionamento. Para os criadores reais, o movimento impõe um desafio: como manter a relevância em um cenário onde a linha entre o real e o virtual se torna cada vez mais fina?

E é justamente aí que entra o grande ponto do debate. Em entrevista ao Fantástico, o criador de Marisa, Raony Phillips, deixou claro que a tecnologia sozinha não explica o sucesso da personagem, “sem aquele texto, sem a parte humana por trás daquilo, jamais teria virado aquilo que virou. Eu estou muito surpreso ainda”, afirmou.

A fala de Raony revela que, por mais avançada que seja a IA, o elemento humano, a sensibilidade, a estratégia e a criatividade, continua sendo o diferencial que transforma um projeto em fenômeno. Marisa Maio não é apenas um produto da inteligência artificial: é o resultado do encontro entre tecnologia e propósito, algo que nenhuma máquina consegue replicar por conta própria.

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