Nos últimos anos, a profissão de criador de conteúdo deixou de ser uma promessa e se transformou em carreira no Brasil. Segundo dados do IBGE e da Nielsen, mais de 500 mil pessoas já vivem exclusivamente da produção digital. O número cresce ainda mais quando se olha para quem produz em larga escala: o estudo The Creator Revolution aponta que cerca de 10 milhões de brasileiros estão nessa realidade. O mercado, portanto, é promissor, mas também cada vez mais competitivo.
Se antes bastava criatividade e um celular com câmera razoável, hoje a profissionalização exige investimento em estrutura. Câmeras de alta qualidade, microfones, iluminação, computadores potentes e até espaços próprios de gravação fazem diferença no resultado final, consequentemente, na credibilidade do criador. O problema é que esse salto de qualidade tem custos altos e é nesse ponto que o consórcio surge como uma alternativa viável.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), mais de 1,7 milhões de pessoas foram contempladas apenas em 2024, movimentando mais de R$ 100 bilhões em crédito no país. Diferente de financiamentos, o modelo permite planejar a compra de equipamentos sem entrada, sem juros e de forma mais sustentável.
“Para o criador de conteúdo, o consórcio funciona como um parceiro de longo prazo. Ele garante a possibilidade de investir no próprio negócio sem comprometer o orçamento”, explica Marcelo Lucindo, CEO e fundador da Evoy Consórcios.
Além de imóveis e veículos, as cartas de crédito também podem ser usadas para adquirir equipamentos fundamentais na rotina digital: câmeras DSLR ou mirrorless, microfones, iluminação LED, tripés, drones e computadores de edição. O valor pode variar de R$ 4 mil até R$ 55 mil, dependendo da necessidade de cada criador.
O modelo oferece flexibilidade de prazos e parcelas, o que permite tanto a quem está começando montar o setup básico quanto a quem já atua no mercado dar um salto de qualidade. Na prática, é uma forma de planejar o futuro sem deixar de lado o presente.
