A atriz Mel Maia vive um momento de virada em sua carreira e falou sobre isso no novo episódio do videocast Na Palma da Mari, da CNN Brasil. Ao lado do ator André Lamoglia e do diretor Heitor Dhalia, Mel participou de uma conversa sobre os bastidores da série “Os Donos do Jogo”, nova produção da Netflix que mergulha no universo do jogo do bicho sob uma ótica contemporânea.
Durante o bate-papo, Mel, que interpreta Mirna, destacou a importância das mulheres dentro de um ambiente dominado por homens.
“Acho que vai ser muito legal mostrar que as mulheres têm toda a importância nesse meio, como em qualquer outro. Esse universo é muito masculino, mas sem as mulheres o bicho ali não aconteceria. A Mirna é muito poderosa, tem muita coragem de conquistar o espaço dela com firmeza, porque é um universo que não foi feito para ouvi-la”, afirmou.
A atriz também comentou sobre estar entrando em uma nova fase profissional, mais madura e focada em papéis desafiadores.
Uma “máfia à brasileira”
O diretor Heitor Dhalia explicou que o objetivo da produção foi criar uma narrativa inspirada nas histórias de máfia, mas com uma identidade totalmente nacional.
“A gente está falando de uma máfia brasileira, uma máfia carioca, que tem relações com o Carnaval. Isso já é diferente da italiana ou da inglesa,da russa. É a nossa máfia. O jogo do bicho está atualizado, com maquininhas, bets é um mundo diferente, e a gente tentou construir essa estética contemporânea”, contou
Separar o personagem da vida real
O ator André Lamoglia, que também faz parte do elenco, comentou sobre o processo de se distanciar emocionalmente de papéis intensos.
“É parte do nosso trabalho defender aquilo. A gente não concorda com o que o personagem faz, mas precisa entender e defender com o nosso sentimento”, explicou.
Críticas nas redes sociais
Sincera como sempre, Mel Maia também falou sobre as críticas nas redes sociais, tema que encara com leveza e bom humor:
“Quando tem algum comentário ruim, eu duvido que a pessoa que está comentando esteja com a vida melhor do que a minha, trabalhando, estudando… Porque, pra comentar algo horrível da vida de alguém, tem que estar sentado no sofá muitas horas, sem nada pra fazer, sem banho”, brincou.

