Você leu certo, é Pograma mesmo e a diferença vai além do nome: o videocast de Sofia Santino, Ciclopin e Doarda é um dos maiores fenômenos recentes entre a geração Z.
Diferente dos podcasts tradicionais, que seguem temas como política, atualidades ou entretenimento, o Pograma é, acima de tudo, sobre a vida real dos apresentadores. Histórias com ficantes, perrengues de balada, jogos no meio do episódio como adedanha e, claro, muita fofoca. É esse clima de conversa de amigos que transformou o projeto em um dos mais escutados do Spotify e assistidos no YouTube.
“A nossa sinceridade e simplicidade do projeto. O principal assunto do Pograma é a fofoca sobre nossa própria vida. Claro, temos uma equipe que apoia em edição e ideias, mas quem toca o dia a dia somos nós mesmos”, explica Ciclopin.
E o sucesso não ficou só no digital. Em Junho deste ano, o trio levou o Pograma ao palco do teatro Fecap em São Paulo e esgotou os ingressos em menos de uma hora e o projeto já está com outra apresentação ao vivo marcada para acontecer na EXPO CIEE 2025.
Mas como três amigos conseguiram chegar tão longe em tão pouco tempo? A resposta está na autenticidade.
A fórmula nada secreta do sucesso
O diferencial do Pograma está em criar um ambiente em que o público se sente parte da conversa. Isso vai dos temas até o cenário. Os episódios são gravados na casa da Sofia, com cada um segurando o celular sendo seus respectivos microfones. A estética pode ser simples, mas é justamente isso que conecta.
Essa naturalidade também foi o que fez o projeto nascer. Como lembra a influenciadora, que informou que tudo começou de forma quase de uma forma improvisada. “A gente queria ter um projeto nosso, do trio. Pensamos em criar algo mirabolante… mas impulsivamente a gente começou a gravar uma das nossas conversas. Alugamos o salão do condomínio pra tentar fazer algo no improviso. E rolou!”.
O público percebe quando alguém está sendo realmente verdadeiro diante da câmera. Mostrar os momentos alegres, estressados ou até tristes fez do Pograma um espaço íntimo, onde quem assiste se sente quase dentro da sala, sentado ali com eles.
Do sofá ao palco
O crescimento foi rápido e surpreendente. Em apenas um ano, o que começou com conversas gravadas no improviso já estava diante de uma plateia ao vivo. O primeiro show do Pograma em São Paulo foi mais que um marco: mostrou que o trio saiu da sala de casa para ocupar espaço no entretenimento nacional. A energia da plateia, a troca com os fãs e a sensação de ver aquele universo digital se materializar no palco marcaram a trajetória do projeto.
“Nunca passou pela nossa cabeça que em um ano estaríamos apresentando ao vivo. No começo, ficamos receosos, mas foi muito gostoso ver o público fiel pagando para assistir. Eles sabem de quase toda a nossa vida. O Pograma virou nosso safe space”, conta Doarda.
Esse contato intenso com a comunidade é, segundo eles, o que garante que o projeto continue crescendo e atraindo novos ouvintes e espectadores.
Do sofá da sala a um teatro lotado, o Pograma mostrou que não precisa de superprodução para conquistar espaço. Basta autenticidade, simplicidade e boas histórias. E se depender da energia do trio e da comunidade que os acompanha, o futuro ainda tem muitos capítulos e fofocas pela frente.
